A-HA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Hoje o VMC pega a ponte aérea Rio-Oslo para mostrar um pouco do que a Noruega tem em termos de música.

Confesso que conhecia muito pouco desse país tão pequenininho no norte da Europa até, no ano passado trabalhar com um trio de noruegueses em um projeto de arte-educação.

Eles me encantaram com suas histórias de geleiras eternas (e o som psicodélico captado a partir delas), casas fofas e um povo extremamente gentil e organizado.

Mas se você, pelo título do post achou que ia ficar só no A-Ha, se enganou. Eles realmente são a maior expressão da música norueguesa que se expandiu pelo mundo, mas nem só disso é feita a cena musical norueguesa.

Existe uma duplinha norueguesa muito fofa que fez parte da trilha sonora do filme Pokemón, com a canção Don't Say You Love Me. M2M não passou desse sucesso pro resto do mundo, mas na Noruega elas durarem um pouco mais que isso.

Saindo do A-Ha, o guitarrista Paul Waaktaar-Savoy montou com sua esposa e um amigo o trio Savoy.

Mas lá na Noruega não existe apenas rock e pop. O cenário eletrônico e hip hop também riquíssimo!

Entre diversos nomes da música eletrônica, escolhi para lhes apresentar, o Röyksopp. A canção Remind Me tem um clipe divertidíssimo, todo em animação.

Vejam esse clipe, a música é Happy Up Here, cheio de luzes e animação... Maneiríssimo!


No hip hop, escolhi o Paperboys. Uma dupla formada pelo Rapper Øyvind e o DJ Ole Aleksander. Ouçam Lonesome Traveler, conseguimos identificar o hip hop, mas tem td um instrumental bem diferente no fundo, muito bacana!

A musicalidade é bem única, mas o clipe...

Como qualquer outro de hip hop, tem bundas... Nesse caso eu gostei do ambiente ensolarado do clipe. Totalmente diferente do ambiente norueguês, mas eles falam de Barcelona, né?! E lá tem um sol bacana...

A Noruega tem muitos projetos de arte, música e vídeo experimentais. Eles tem instalações de música, escultura e luz em estações de metrô, escolas e diversos locais públicos de Oslo.

Obrigada pela companhia nessa viagem musical!

Beijocas Clipestésicas!

Essa é a mistura do Brasil com Egito

O blog Volta Ao Mundo em Clipes retorna junto com o magazine do Clipestesia e prova que tem que ter charme pra dançar bonito! Calma, calma. Não falaremos de É o Tchan, mas sim do Egito e a sua produção de videoclipes.

Sabe aquelas músicas que nós escutamos em apresentações de Dança do Ventre ou perdida em alguma novela da Glória Perez? Provavelmente, ela veio do Egito. Parecem ser todas iguais? Então senta e se prepara, porque cada uma tem uma linha.

Um dos maiores popstars do Egito, Moustafa Amar tem 20 anos de carreira e vários clipes. Ele é um dos principais cantores de lá. Um de seus clipes vai muito além da música, da forma como Michael Jackson, Justin Timberlake e Lady Gaga fizeram. Além da música, ele faz como um curta-metragem com direito aos créditos finais em "El Leila Doub", ou seja: A Noite dos Apaixonados. Bem no que imaginamos da sensualidade e "fogo" do povo de lá, o clipe mostra exatamente isso.


Um outro clipe de Moustafa Amar mostra bem a cultura pop presente no Egito. Em "Habib Hayati", ele transita entre cenários do Egito "tradicional" e do contemporâneo, como por exemplo, dunas de areia, feiras ao ar livre e até boates. A temática da música é novamente o amor caliente incondicional! Mas, cá entre nós, precisamos admitir que o cara é bom nisso!

Detalhe na piscadinha no minuto 2:34

Usando trajes mais típicos e transitando por cenários que parecem até dos filmes de Alladin, Hisham Abbas também é um consagrado artista da música pop egípcia. Seu maior sucesso, Nari Narien, foi gravado com Jayashri.


Mas se lá eles têm os galãs da música, a ala feminina também é muito bem representada. Ruby é um dos principais nomes da música pop egípcia, mesmo em pouco tempo de carreira. Seguindo bem a linha dos popstars ocidentais, Ruby começou a fazer polêmica desde seu primeiro videoclipe. "Enta Aref Leih" foi seu primeiro single e videoclipe. Ao aparecer em trajes provocantes de uma dançarina do ventre, Ruby foi criticada pela mídia local. É claro que depois da polêmica, ela logo foi consagrada como um ícone pop.


Um pouco menos pop que os mostrados acima, encontramos Maryem Tollar. Ela é egípcia mas mora no Canadá atualmente e sua "world music" ganhou bastante reconhecimento por lá. Ela faz um som menos dançante e mais introspectivo, porém com as influências da música do Egito, através de instrumentos como a cítara.